Altos e baixos da economia

 As exportações de frutas secas e processadas tiveram uma alta de 14,4% no primeiro bimestre, se comparado com o mesmo período de 2017. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados, entre janeiro e fevereiro, esses embarques atingiram mais de US$ 98 milhões, com alta de 18,3%.

Mesmo que o país figure como o terceiro maior produtor de frutas do mundo, o Brasil ainda ocupa a 23ª posição no ranking mundial em termos de volume exportado. Os principais crescimentos no volume exportado foram registrados pela laranja, morango, banana, maçã e frutas em conserva.

Os estados brasileiros que mais exportaram foram Rio Grande do Norte e Ceará (melão), São Paulo (limão), Rio Grande do Sul (maçã) e Pernambuco (manga). Essas vendas significaram a exportação de mais de 124 mil toneladas de frutas no primeiro bimestre do ano.

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice do medo do desemprego caiu para 63,8 pontos em março. O indicador está dois pontos abaixo do registrado em dezembro do ano passado.

Segundo a pesquisa, os moradores do Nordeste têm mais medo do desemprego do que os demais brasileiros. Já a região Sul do país é onde a apreensão é menor. A satisfação com a vida é maior no Sul e a menor satisfação é registrada no Norte e no Centro Oeste. A pesquisa ouviu duas mil pessoas em 126 municípios.

Pela décima semana seguida, a estimativa para a inflação deste ano apresentou redução, segundo dados do boletim Focus – relatório divulgado semanalmente pelo Banco Central. A projeção do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,54% para 3,53%.

A estimativa segue abaixo do centro da meta, que é de 4,5%, mas se mantém acima do limite mínimo inferior de 3%. Já para o próximo ano, a expectativa para a inflação subiu de 4,08% para 4,09%.