1 ano de Temer

Michel Temer completa nesta sexta-feira (12) um ano à frente do país. Foram três meses como interino e, no fim de agosto, ele assumiu definitivamente a Presidência da República, após o impeachment de Dilma Rousseff. Nesse período, Temer conseguiu maioria no Congresso Nacional e emplacou reformas, como a trabalhista e a da Previdência, que tramitam no Legislativo.


Temer deu implementou a reforma administrativa, que cortou cargos e ministérios, e a reforma do Ensino Médio. Mas o presidente também enfrentou resistências e críticas ao anunciar essas mudanças e viu ministros do seu governo citados em escândalos de corrupção.

Com foco na recuperação da economia, o presidente divulgou medidas de ajuste fiscal, criou o Cartão-Reforma, que libera até R$ 5 mil para o brasileiro fazer pequenas obras em casa, e permitiu o saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Neste um ano, o país viu a inflação e os juros caírem. Porém, também sofreu com o desemprego em alta.

Mas para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), as medidas adotadas pelo governo nos últimos tempos, como a reforma trabalhista, vão ajudar a gerar empregos e retomar o crescimento econômico. Segundo o presidente da entidade, Paulo Skaf, essas ações são necessárias.

Centrais sindicais criticam as propostas do Planalto. Segundo o diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Nacional, Júlio Turra, a impopularidade do presidente é uma resposta dos brasileiros às mudanças.

Com apoio de alguns e críticas de outros, Michel Temer segue e promete terminar o mandato como o “presidente das reformas”. Ele diz que as ações serão reconhecidas no futuro e se nega a fazer o que chama de medidas populistas, que são aplaudidas no presente, mas que causam prejuízo ao longo do tempo.

SAIBA MAIS - Com 61% dos brasileiros considerando a gestão Michel Temer como ruim ou péssima, o peemedebista vê este índice crescer acima da média na Região Nordeste, bem como entre as mulheres e as pessoas com nível superior de escolaridade.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (30), 75% dos nordestinos avaliam a gestão Temer como ruim ou péssima. Outros 18% consideram o governo regular e somente 4% aprovam a sua administração. Temer registra os melhores índices nas Regiões Sul e Sudeste do país.

Da Radio agência Nacional